sábado, 26 de maio de 2012

Dependência de Deus..


Dependência quer dizer estar sujeito, subordinado, uma pessoa que na maioria das vezes não pode prover sua subsistência.
Uma pessoa dependente do Senhor compreende três importantes fatores sobre Deus: 1º Sua soberania, 2º Sua provisão e 3º Sua filiação.
Sua soberania, pois entendemos que fomos criados por Deus, o único criador daquilo que é visível e invisível ( Cl 1.16).
Como criaturas somos dependentes dele pelo ar que respiramos, pela terra que vivemos, e pela vida que temos (At 17.28).
Por isso ele é chamado na Bíblia de Elohim (Sl 99.1). Sua provisão, pois entendemos que todas as coisas subsistem por causa de Deus.
Tudo o que temos e tudo o que somos, vem dele, do Pai das luzes, em quem não há sombra de variação (Tg 1.17).
Quando dependemos de Deus, sabemos que ele tem toda a provisão para as nossas necessidades,sejam elas espirituais, materiais, emocionais, físicas ou financeiras. Por isso ele é chamado nas Escrituras de Jeová-Jiré, o Deus provedor!
Sua filiação, pois entendemos que uma vez salvos, passamos do estágio de simples criaturas,
para um relacionamento mais íntimo com o nosso Deus, que nos adotou por filhos através do sacrifício de Cristo Jesus (Jo 1.12).
Como filhos somos submissos ao Pai e recebemos dele: amor, correção, sustento, cuidado, ensino, instrução e disciplina. Além de filhos,
Deus nos reconhece ainda como discípulos, como amigos e como servos. Como discípulos somos dependentes dele em nosso aprendizado,
pois o discípulo aprende do Mestre (Mt 23.8,10). Como amigos somos dependentes dele em nossa caminhada, pois todos precisamos de sua proteção, como disseram os discípulos de Emaús: "Fica conosco, porque já é tarde". (Lc24.29). Salomão em sua época sabia dar valor ao braço amigo quando dizia:
 "Melhor é serem dois do que um... porque se um cair, o outro levanta" (Ec 4.9-12). Como servos somos dependentes dele em nosso serviço, pois o servo não é maior do que o seu Senhor (Jo 15.20); somos dependentes no uso de nossos talentos, pois é ele que nos dá segundo a capacidade que em nós há, a qual também é concedida por ele (Mt 25.15; 2 Co 3.5).
 
Por isso, temos ousadia de chamá-lo de Abba Pai, pelo espírito de adoção que recebemos, para não andarmos mais em temor, mas sim em novidade de vida (Rm 8.15; 6.4).

Fonte:Blog o semeador.
  

 'Carol Ramos.

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